Acertou quem disse nada! Bem, quase nada. Fiquei me perguntando por que raios um feriado se chama Corpo de Cristo se nós, cristãos reformados, não comemoramos ou celebramos.
Então dei uma pesquisada na internet, quem quiser saber os mínimos detalhes dê uma olhada nesse link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi
O Corpus Christi é uma festa da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.
Eucaristia vem do grego e significa “reconhecimento”, “ação de graças”, e não é nada mais nada menos do que a Ceia do Senhor, em que damos graças pelo corpo ressureto de Cristo e o sangue derramado na cruz.
Alguém me corrija se eu estiver errado, mas em outras palavras, nós cristãos reformados, mais especificamente os presbiterianos (não sei o costume de outras igrejas), celebramos o “corpus christi” todo primeiro domingo do mês, na santa ceia. Como o Dani bem lembrou, os católicos crêem que o pão e o vinho realmente se transformam no corpo e no sangue de Cristo, a famigerada “transbustanciação”.
Bom, não vou dizer que o feriado não tem serventia nenhuma porque vou descansar à vera, hehe.
Bem, pra falar sobre a ceia do Senhor em si é preciso mais do que uma simples busca na internet, então fica pra próxima.
Um abraço meus queridos.
Felipe Cangussu
3 comentários
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junho 13, 2007 às 11:14 am
Gamba
Eu sei que o Palmeiras nunca ganha nesse dia, é dia de Porcus Tristes…
junho 10, 2009 às 3:43 pm
BiBi
Eu só gosto desse feriado porque a gente não precisa ir pro colégio!!!
🙂
junho 12, 2009 às 11:08 pm
Carlos Roberto
CORPUS CRISTHI
QUANDO A TRADIÇÃO SEPARA O HOMEM DE DEUS
Todas as religiões têm procurado “agregar” a sua forma de culto, práticas que na maneira de seus “líderes” pensarem, conduz o homem a Deus o que não é verdade. São os líderes que definem, por interesses obscuros, o que deve ser comemorado e não a BÍBLIA. E o catolicismo neste caso é o campeão em “ARQUITETAR” formas nada convencionais que permitam – dentro de seus ensinos – aproximar o ser humano do Criador. São rituais que em nada “acrescentam” à vida espiritual por não terem consistência nos ensinos Sagrados. Todos os rituais católicos invariavelmente passam pelo caminho da “IDOLATRIA”, ferindo acintosamente os princípios estabelecidos por Deus para a prática de culto a Ele. Dentre estas tradições uma é clássica e é celebrada pela igreja católica pelos quatro cantos do Brasil, “Corpus Cristhi”.
Tudo começou com a religiosa “Juliana de Cornellon”, nascida na Bélgica, em 1193. Segundo alegou, teve insistentes “VISÕES DA VIRGEM MARIA” ordenando-lhe a realização de uma “grandiosa festa”. Juliana, que mais tarde recebeu a honra de Santa(?) Juliana, afirmava que a festa seria instituída para honrar a “presença real” de Jesus na hóstia, ou seja, o corpo místico de Jesus na Santíssima Eucaristia. Ainda quando era Bispo, o Papa Urbano IV teve conhecimento dessas “VISÕES” e resolveu estendê-la à Igreja Universal, o que então já era uma verdadeira festa. Pela bula “Transituru do Mundo”, publicada em 11 de agosto de 1264, Urbano IV a consagrou em todo o mundo, com uma finalidade tríplice: “Prestar as mais excelsas honras a Jesus Cristo; Pedir perdão a Jesus Cristo pelos ultrajes cometidos pelos ateus; Protestar contra as “HERESIAS” dos que negavam a presença de Deus na hóstia consagrada”.
É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de “preceito”, isto é, para os católicos é de “COMPARECIMENTO OBRIGATÓRIO” participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo. Eucaristia também pode ser usada como sinônimo de hóstia consagrada, no Catolicismo
Os católicos procuram justificar a festa de “Corpus Christi” com a Bíblia citando partes dela que “supostamente” dão base para o dogma da Eucaristia. Os textos mais freqüentemente usados são os de Mateus 26:26 a 29; Lucas 22:14 a 20 e João 6:53 a 56. Se usássemos apenas a lógica e nada mais já descartaríamos qualquer possibilidade de os textos referendarem tal celebração. A questão básica é que o trigo continua trigo e vinho continua vinho, segundo os originais das Escrituras Sagradas. É óbvio que a ceia é apenas um “CERIMONIAL” onde pão e vinho são usados para exemplificar e lembrar o povo do sofrimento de Jesus na cruz, nada mais!
O Apóstolo Paulo chama a atenção quando trata da “ceia”, para um fato que é “DESPREZADO” pelo catolicismo: “E até importa que haja entre vós “HERESIAS”, para que os que são sinceros se manifestem” – I Coríntios 11 : 19. Parece até que ele estava prevendo o que os líderes religiosos que o sucederam iriam distorcer os seus ensinos e os de Jesus dando a estes um caráter purificador, transformando-os em uma realidade insofismável, carne e sangue. Uma coisa que me chama a atenção é a “OBRIGATORIEDADE” do comparecimento dos fiéis as celebrações, algo no mínimo questionável uma vez que não há nenhum relato Bíblico “obrigando” o povo a participar de qualquer evento. Aliás, a ditadura religiosa mata tanto o corpo quanto a alma.
Certo é que a “beleza da festa” distancia o homem de seu Criador uma vez que tais práticas materializam de forma muito clara a fé tornando o ser humano dependente da “FORMALIDADE RELIGIOSA”. Para Deus pouco importa se o chão está ou não pintado, bordado, colorido ou se tem centenas de metros de cobertura artística, para Deus o que importa é o “CORAÇÃO”.
Essa doutrina católica é contrária ao “bom senso” e ao testemunho dos sentidos, pois o bom senso não pode admitir que o “pão” e o “vinho” oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia fossem a sua “própria carne” e o “seu próprio sangue”, ao mesmo tempo em que “permanecia” em pé diante deles vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem “SIMBÓLICA”, que queria dizer: “Este pão que parto representa o meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa o meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados”. Não há ninguém, de mediano “bom senso”, que compreenda no sentido literal estas expressões simbólicas do Salvador. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento de que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu, esteja nos elementos da Ceia.
Biblicamente, a Ceia é uma “ORDENANÇA” e não uma “Eucaristia”. Eucaristia, do grego εὐχαριστία, cujo significado é “reconhecimento”, “ação de graças” onde era empregado o pão e não a hóstia; é um memorial, como se lê em I Coríntios 11:25 e 26. É aqui que a teologia católica é desmascarada, pois Jesus no seu método de ensinamento usou muitas palavras de forma figurada: “Eu sou a luz do mundo” – João 8:12; “Eu sou a porta” – João 10:9; “Eu sou a videira verdadeira” – João 15:1. Quando Jesus mencionou na última Ceia os elementos “PÃO” e “VINHO”, não deu qualquer motivo para se crer na “TRANSUBSTANCIAÇÃO”.
Portanto, “Corpus Cristhi” nada mais é do que “NADA” para Deus. Qualquer prática que não esteja estabelecida sobre o alicerce sólido da Palavra de Deus deve ser examinada e questionada tanto na sua “extensão” quanto na sua “aplicação” quando o assunto é fé.
Não se engane, adorar a “EUCARISTIA” também é um ato de “IDOLATRIA”! Isto ninguém fala, porque?
Carlos Roberto Martins de Souza
crms2casa@otmail.com